Mudou, fundamentalmente, a forma como construímos atualmente as nossas casas, principalmente na sua componente térmica. Hoje, não há casa nova que não preveja a implementação de isolamentos nas paredes exteriores do tipo “capoto”, colocação de lã mineral por trás do pladur, caixilharias em alumínio ou PVC sem pontes térmicas, vidros duplos e triplos, etc. Ou seja, estamos a construir casas extraordinariamente eficientes, mas que deixaram de “respirar”. Por outras palavras, desapareceu praticamente a renovação de ar natural que existia nas construções edificadas antes do início do século. Nessa altura, as casas eram muito desconfortáveis termicamente, mas o ar entrava por todo o lado: pelas frinchas das janelas e portas e muitas vezes até pelo soalho.
Em conclusão, vivemos atualmente em autênticos sacos de plásticos: muito eficientes termicamente, mas com uma qualidade de ar medíocre. E a única forma eficaz, eficiente e económica de resolver este problema, é através da adoção de sistemas de VMC, sistemas de Ventilação Mecânica Controlada.